A recém-eleita primeira-ministra do Ontário, Kathleen Wynne, está a avisar para “escolhas difíceis” pela frente, numa altura em que o seu governo de maioria liberal se prepara para implementar a sua agenda de esquerda, mantendo a promessa de eliminar um défice de $12,5 mil milhões.
Wynne acrescentou mais músculo às pastas das Finanças e Saúde, no seu renovado ministério de 27 ministros, que foi empossado na terça-feira. A tradicional pasta das Finanças vai ser dividida em três partes. Charles Sousa ficou como ministro das Finanças, enquanto que a veterana Deb Matthews subiu para a nova e poderosa posição de presidente do Conselho do Tesouro, com a tarefa de apertar o cinto da província para equilibrar as contas em três anos.
Sousa, que pretende reintroduzir o orçamento a 14 de julho, vai também receber uma mãozinha da ministra-adjunta Mitzie Hunter, que será responsável pela criação do Plano de Pensão de Reforma do Ontário. Wynne também colocou uma cara nova na conturbada pasta da Saúde, nomeando Eric Hoskins – um médico e humanitário que ocupou vários postos ministeriais – como ministro da Saúde.
A ministra-adjunta Dipika Damerla, que estará a lidar com cuidados de longa duração, vai ajudar Hoskins a gerir o ministério.
Vários ministros irão manter os seus antigos empregos, incluindo Bob Chiarelli na pasta da energia, Madeleine Meilleur como procuradora-geral, Michael Gravelle no desenvolvimento do Norte e minas, Kevin Flynn na pasta do Trabalho e David Zimmer nos assuntos indígenas.
Como primeira mulher eleita primeira-ministra do Ontário, Wynne disse que estava orgulhosa de ter oito mulheres no seu ministério, acima das seis antes da eleição ter sido convocada.
O próximo passo é trazer de volta a Legislatura em 2 de julho para eleger um Presidente (da Assembleia), e, em seguida, fazer o discurso do trono no dia 3 de julho.
Com a maioria parlamentar, Wynne tem agora o poder de fazer passar o Orçamento e legislação do governo mais rapidamente e mais facilmente.