O embaixador da Polónia no Canadá pede mais apoio aos países da NATO. Witold Dzielski disse esta quinta-feira que o aparente ataque com mísseis que tirou a vida a dois polacos não foi intencional e que não acredita na teoria russa.
Enquanto a investigação continua sobre a forma como dois polacos morreram numa explosão perto da fronteira com a Ucrânia na terça-feira, 15 de novembro, o embaixador da Polónia no Canadá está a pedir à comunidade internacional que considere o aprofundamento do apoio aos países mais próximos da guerra.
A crença na Polónia assim como os aliados militares da NATO é que o aparente ataque com mísseis “não foi intencional”, diz Witold Dzielski, que liderou a política internacional, para o presidente polaco, antes de chegar a Ottawa no início deste ano.
O líder da NATO, Jens Stoltenberg, explicou que a análise preliminar sobre o incidente na fronteira entre a Ucrânia e a Polónia, que resultou na morte de duas pessoas numa fábrica de cereais na Polónia, revela que a explosão ocorreu depois da defesa antiaérea da Ucrânia ter disparado contra os mísseis russos. Ora, Volodymyr Zelensky não acredita na teoria.
Ainda assim, disse Dzielski, o evento “não teria acontecido se não fosse o facto de a Rússia ter invadido a Ucrânia”.