WALL STREET REGRESSA AOS FECHOS EM ALTA NOVAMENTE GRAÇAS ÀS TECNOLÓGICAS

Nova Iorque, 09 set 2020 (Lusa) — A bolsa nova-iorquina voltou a fechar com ganhos, depois de três sessões consecutivas de baixa, beneficiando da recuperação dos valores tecnológicos, que têm estado em dificuldades desde o fim da semana passada.

Os resultados finais da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average progrediu 1,60%, para os 27.940,47 pontos.

Mais fortes foram os avanços dos outros índices, com o tecnológico Nasdaq a valorizar 2,71%, para as 11.141,56 unidades, e o alargado S&P500 a progredir 1,95%, para as 3.396,96.

Wall Street tinha caído de forma acentuada na terça-feira, novamente arrastada pelo mau desempenho dos títulos da tecnologia, que, aliás, se propagou à maior parte dos setores do mercado: o Dow Jones fechou então a perder 2,25% e o Nasdaq com uma derrocada de 4,11%.

Entre o recorde que estabeleceu na quarta-feira passada e a sua forte perda de terça, o Nasdaq desvalorizou mais de 10%, o que significa uma “correção” no calão bolsista.

“Os investidores já recuperaram o fôlego, porque as árvores nunca sobem até ao céu”, sublinhou Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services, para justificar a descida das sessões precedentes.

Este operador, contudo, fez uma distinção entre os pilares da Silicon Valley, com desempenhos sólidos, como Apple, Google ou Facebook, e um grupo como o Tesla, cuja ação tinha valorizado de forma desproporcionada nos últimos esses e se afundou na terça-feira.

Fosse como fosse, o setor da tecnologia, no seu conjunto, recuperou hoje o seu elã e puxou os outros segmentos do mercado.

O subsetor “Tecnologias de Informação” do S&P500 apreciou hoje 3,35%.

Entre as progressões mais fulgurantes estão as da Zoom (programas informáticos para videoconferências), que avançou 11,05%, da Tesla (10,92%) e da especialista em placas gráficas Nvidia, que progrediu 6,73%.

Entre as outras ações do dia, a Tiffany registou uma queda de 6,45%, depois de o grupo francês LVMH dizer que não se considerava “capaz” de comprar o joalheiro norte-americano, invocando uma carta do governo francês sobre a ameaça de taxas incidentes sobre os produtos de França formulada por Washington.

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