VITÓRIA COM LÁGRIMAS

A vitória de Alfama nas Marchas Populares foi conhecida pouco depois das seis da manhã de ontem e continua a ser festejada.
A vitória de Alfama nas Marchas Populares foi conhecida pouco depois das seis da manhã de ontem e continua a ser festejada.
A vitória de Alfama nas Marchas Populares foi conhecida pouco depois das seis da manhã de ontem e continua a ser festejada.
A vitória de Alfama nas Marchas Populares foi conhecida pouco depois das seis da manhã de ontem e continua a ser festejada.

Alfama saboreou o 17º título das marchas de Lisboa aos gritos de “Campeões, campeões” e com muitas lágrimas. “Chorei de alegria, oxalá continue assim”, diz Mário Rocha, uma das almas da marcha. As lágrimas têm uma razão, pois no pavilhão faltou o fato da madrinha, a fadista Raquel Tavares.
“Chorámos. A ensaiadora e a comissão tinham feito tudo, agora dependia de nós. Unimo-nos ainda mais e entrámos com muita garra ”relata a marchante Carina Rocha. Na avenida, houve a garra habitual, madrinha e vestido: “Fomos nós que o fizemos” diz ainda Carina. “Esta vitória soube muito bem. O meu primeiro pensamento foi: ‘consegui! Tenho estado à prova’”, diz a antiga marchante e agora ensaiadora Vanessa Rocha, que dedica a vitória ao povo de Alfama e ao pai, que morreu em 2006 na noite em que Vanessa desfilava.
Se Alfama grita de alegria, nos Olivais e Penha de França (ficaram nos últimos lugares e vão a sorteio no próximo ano para participar) reina a tristeza. “Foi um murro no estômago”, diz Paulo Lemos, da Penha de França. “É uma grande injustiça”, desabafa Carlos Santos,
dos Olivais.