Tinha uma paixão enorme pelo teatro e era um homem de diálogo que defendia os colegas e a profissão”. É assim que Carlos Avilez recorda António Rama, seu companheiro na fundação do Teatro Experimental de Cascais, em 1966. O ator faleceu ontem, em Lisboa, aos 69 anos, de insuficiência cardiorrespiratória.
“Era um ator com talento e uma pessoa muito amiga”, diz João Mota. “Já não o via há quase um ano, pois ele andava doente, mas estava para convidá-lo para uma nova peça”, conta o diretor artístico do Teatro Nacional D.Maria I (TNDM),no qual António Rama entrou em 1981 “Foi um grande profissional, muito sério no seu trabalho”, acrescenta Alberto Villar, diretor de cena do TNDM. O funeral do ator realiza-se hoje no cemitério dos Olivais.