O primeiro-ministro, Tayyip Erdogan, acusa extremistas de alimentarem os protestos que há sete dias mantêm Istambul e Ancara em estado de sítio.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, chamou ontem terroristas aos manifestantes que há sete dias se envolvem em confrontos com a polícia. Em declarações aos jornalistas, disse ainda que o controverso projeto urbanístico que desencadeou os protestos não será cancelado.
“Há extremistas entre os manifestantes, alguns deles envolvidos em atos terroristas”, afirmou Erdogan em Tunes, capital da Tunísia, derradeira etapa de um périplo de quatro dias que realizou pelo Magrebe.
O chefe de governo aludia a membros do Partido Revolucionário para a Libertação do Povo, organização ilegalizada de extrema-esquerda responsabilizada pelo ataque em fevereiro contra a embaixada dos EUA em Ancara.
Quanto ao polémico projeto que arrasará a quase totalidade do parque Gezi, em Istambul, Erdogan considerou que “respeita a História, a cultura e o ambiente”, pelo que irá por diante apesar da contestação.