Justin Trudeau já está de regresso ao Canadá, depois de ter participado, nos últimos dias, na 78.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). No último dia em Nova Iorque, o primeiro-ministro abordou vários assuntos, nomeadamente a crise no Haiti, a guerra na Ucrânia e, claro, as tensões crescentes com a Índia.
Justin Trudeau regressou esta quinta-feira, dia 21, ao Canadá, mas antes de chegar ao país, ainda teve uma agenda preenchida em Nova Iorque, no âmbito da 78.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Um dos compromissos do primeiro-ministro foi um encontro com o primeiro-ministro interino do Haiti, Ariel Henry. A propósito da crise no país, o governante disse que o papel do Canadá é ajudar e que a solução a longo prazo deve ser encontrada internamente.
Trudeau anunciou ainda um reforço da ajuda humanitária e do apoio à polícia do Haiti na ordem dos 80 milhões de dólares, a par de novas sanções contra empresários haitianos corruptos.
Antes de regressar ao Canadá, Trudeau protagonizou uma conferência de imprensa, marcada, como seria de esperar, por perguntas relacionadas com a Índia. Foi questionado sobre quando serão divulgadas provas sobre a ligação do Governo indiano à morte de Hardeep Singh Nijjar, mas optou por não responder. Disse apenas que a decisão de partilhar essa suspeita não foi feita de ânimo leve e apelou a que a Índia coopere na investigação do assassinato do líder separatista sikh.
Trudeau falou ainda da guerra na Ucrânia e disse ter apelado novamente a que a Rússia retire as tropas do território imediatamente. O liberal acusa Moscovo de transformar a energia e a alimentação em “armas”.
Durante a viagem aos Estados Unidos da América (EUA), o governante abordou ainda os incêndios florestais no Canadá, com o objetivo de promover a tarifação do carbono.