Uma mudança fundamental chegou às estações de metro de Toronto, com a remoção das portas de pagamento de tarifas que funcionavam de forma automática. O principal objetivo é reprimir a fuga ao pagamento de tarifas, que, segundo a Comissão de Trânsito de Toronto (TTC), custa mais de 20 milhões de dólares por ano em prejuízos.
Com a mudança, os portões de pagamento de tarifas na linha de metro mais curta de Toronto, que costumavam abrir-se automaticamente para os utentes, passam a ser abertos por um assistente da estação para verificar se a pessoa que os utiliza tem autorização para o fazer.
“Os cobradores estarão nos portões de tarifas para os abrir manualmente para aqueles que legitimamente não precisam de pagar, incluindo crianças com menos de 12 anos, pessoas de apoio e aqueles que utilizam transferências de autocarro em papel”, afirmou o TTC numa publicação nas redes sociais.
Os chamados ‘no-tap gates’ são instalados em todas as estações da rede de metropolitano de Toronto para permitir que as pessoas com transferências em papel ou outras isenções entrem na estação sem terem de utilizar um cartão de débito, crédito ou Presto.
O TTC afirmou, no entanto, que as portas estão também a ser utilizadas por milhares de passageiros que deveriam pagar a tarifa completa.
O fim destes portões automáticos começa na linha Sheppard, sendo a linha selecionada por ser a mais pequena da rede e por permitir à agência avaliar a mudança antes de a estender a outras rotas e estações mais movimentadas.