TRAGÉDIA NA GALIZA – MAQUINISTA ACUSADO DE HOMICÍDIO

Maquinista recusou responder às perguntas da polícia
Maquinista recusou responder às perguntas da polícia
Maquinista recusou responder às perguntas da polícia
Maquinista recusou responder às perguntas da polícia

O maquinista do comboio que descarrilou quarta-feira em Santiago de Compostela, na Galiza, Espanha, causando a morte a pelo menos 78 pessoas, foi ontem formalmente indiciado por homicídio por negligência e será hoje presente a tribunal.
Francisco José Garzón Amo, de 52 anos, deixou ontem o hospital e foi levado sob detenção para uma esquadra local. O maquinista recusou até agora responder às perguntas da polícia e rejeitou o apoio psicológico que lhe foi oferecido no hospital.
Francisco será hoje presente a tribunal até às19h20 locais (menos uma hora em Portugal), período em que termina o prazo legal de 72 horas para os suspeitos de um crime serem presentes a um juiz. O maquinista está indiciado pelo crime de homicídio por negligência, adiantou a polícia. Os indícios preliminares e as próprias declarações do maquinista após o acidente – admitiu que seguia a 190 km/h numa zona de 80 – apontam para erro humano, opinião partilhada pelo próprio presidente da Renfe, a empresa que gere a linha Madrid-Compostela.
Entretanto, foi ontem dado como concluído o processo de identificação das vítimas mortais, no dia em que se realizaram os primeiros funerais. Pelo menos 71 feridos continuam internados, 31 dos quais em estado crítico.