Braga, 09 out (Lusa) – Os trabalhadores de empresas do setor dos transportes públicos em Braga estão a cumprir dois dias de greve contra a “humilhação”, “roubo” e “abuso” de que dizem ser “vítimas” e alertam para a necessidade de “mais fiscalização” no setor.
Em declarações à Lusa, o representante no distrito de Braga da Federação dos Sindicatos, Filipe Azevedo, adiantou que a jornada de luta de hoje, o primeiro dia, “foi um sucesso” com adesão de “100% em algumas das empresas” visadas, 10 no total: REDM, Minho Bus, TranscoVizela, Auto Mondinense, Caima Transportes, TUGuimarães, TUFamalicão, Esteves Braga e Andreia, Salvador Alves Pereira, António dos Prazeres e Filho.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores reclamam contra a “alteração arbitrária” do pagamento dos tempos parados, entre serviços, que se consideravam horas extraordinárias e agora são “apelidadas de tempo de disponibilidade”, com pagamento a um valor inferior.