Centenas de estudantes retornaram às aulas a 15 de outubro, em uma escola para meninas judaicas, após a mesma ter sido alvo de um tiroteio a 12 de outubro, no fim de semana prolongado na zona norte de Toronto. A administração da escola informou o retorno da atividade escolar, mas alertou que a polícia abriu investigação ao incidente.
O rabino Nochum Sosover, diretor executivo da Bais Chaya Mushka, acrescentou que as pessoas na comunidade estão preocupadas com o tiroteio, mas concordam que reabrir a escola foi a coisa certa a fazer.
A polícia informou a 14 de outubro que foi aberta investigação para identificar os responsáveis pelo ataque.
A polícia disse que os tiros foram disparados por volta das 4 da manhã e que ninguém ficou ferido no incidente. Sosover disse que entre oito e doze cápsulas de bala foram descobertas no local.
A escola tem dois seguranças de plantão durante o horário de trabalho, mas o tiroteio aconteceu de manhã cedo, enquanto eles não estavam ao serviço, segundo Sosover.
Bais Chaya Mushka já tinha sido alvo de outro tiroteio em maio, mas até ao fecho desta edição não havia informação de conexão entre os dois incidentes. O Serviço Policial de Toronto disse no sábado, dia do tiroteio, que a força-tarefa de armas e gangues lidera a investigação com o apoio de membros da unidade de crimes de ódio.
Entretanto, a polícia de Toronto também deu novas atualizações do tiroteio ocorrido num complexo de prédios, também na zona norte de Toronto, a 7 de outubro, com registo da 72.ª morte de 2024 em tiroteios na cidade.
A 15 de outubro a polícia identificou que a vítima mortal era um homem de 26 anos de Toronto, mas ainda não foram identificados os suspeitos.
Foi aberta uma investigação de homicidio, para a qual a polícia pede a colaboração de todos os que tenham informações.