Tim Hudak, o líder provincial do partido Conservador, diz que um governo Conservador fará do Ontário o destino “número um” no Canadá para os candidatos a imigrantes qualificados. A ideia, foi defendida na terça-feira, durante mais um momento de campanha, e visa conquistar os novos canadianos antes da eleição marcada para o dia 12 de junho.
Falando num encontro, numa Câmara Municipal da parte leste de Toronto, Hudak referiu que o governo Liberal tem estado “dramaticamente” a subutilizar o programa provincial para candidatos, o qual permite que as províncias possam recrutar recém-chegados.
“Eu quero ver o Ontário como o melhor lugar para os novos canadianos, e não Manitoba, Saskatchewan, Alberta ou a Columbia Britânica.”
Através do programa, a província do Ontário pode nomear indivíduos e as suas famílias para o estatuto de residente permanente, com base numa oferta de emprego pré-aprovado na província. O governo federal toma a decisão final sobre o pedido.
O limite de nomeações do Ontário, que é definido por Otava, é de 2.500 para 2014.
É muito baixo, disseram os Tories, argumentando que os Liberais não identificaram as oportunidades de trabalho e os empregadores que poderiam fazer o melhor uso do programa.
Os Conservadores, se eleitos, garantem que vão trabalhar com o governo federal para aumentar o limite de nomeações para o Ontário.
Hudak defendeu também que o plano do PC para criar um milhão de postos de trabalho, nos próximos oito anos, e eliminar o défice de $12,5 mil milhões da província em 2016-17 – um ano mais cedo do que os Liberais – fará do Ontário o destino de eleição.
Como primeiro-ministro, Hudak adiantou também que iria trabalhar para se certificar que os novos imigrantes têm as suas credenciais internacionais reconhecidas com mais facilidade, para que estes possam trabalhar em empregos altamente qualificados.
Mais tarde, na terça-feira, Hudak levou a sua campanha para o sudoeste rural do Ontário, onde ele fez publicidade sobre o seu plano para reduzir as taxas das hidroelétricas, acabando com certos subsídios de energia eólica e solar, reduzir o “peso da regulamentação” sobre as pequenas empresas e acabar com o que ele chamou de “divisão urbana rural”.