SONDAGEM: REGRESSO DE FORD À CÂMARA MUNICIPAL NÃO AUMENTOU A SUA POPULARIDADE

Rob Ford deixa o seu gabinete na Câmara Municipal de Toronto - 30 de junho de 2014, no seu primeiro dia de regresso ao trabalho, após a sua estadia numa clínica de reabilitação. THE CANADIAN PRESS/Chris Young
Rob Ford deixa o seu gabinete na Câmara Municipal de Toronto - 30 de junho de 2014, no seu primeiro dia de regresso ao trabalho, após a sua estadia numa clínica de reabilitação. THE CANADIAN PRESS/Chris Young
Rob Ford deixa o seu gabinete na Câmara Municipal de Toronto - 30 de junho de 2014, no seu primeiro dia de regresso ao trabalho, após a sua estadia numa clínica de reabilitação. THE CANADIAN PRESS/Chris Young
Rob Ford deixa o seu gabinete na Câmara Municipal de Toronto – 30 de junho de 2014, no seu primeiro dia de regresso ao trabalho, após a sua estadia numa clínica de reabilitação.
THE CANADIAN PRESS/Chris Young

O regresso do presidente Rob Ford à Câmara Municipal, depois de uma licença de dois meses de ausência para procurar ajuda para problemas de abuso de substâncias, pouco fez para aumentar a sua popularidade em queda, de acordo com uma nova sondagem.

A sondagem da Forum Research, realizada por telefone junto de 1.182 moradores, determinou que Olivia Chow continua a liderar a corrida para presidente, com 36 por cento de apoio, enquanto que John Tory saltou para o segundo lugar com 27 por cento de apoio e Ford caiu para terceiro, com 26 por cento de apoio. David Soknacki (quatro por cento) e Karen Stintz (três por cento) completam o campo.

Ford caiu um ponto em relação a uma outra sondagem conduzida em 23 de junho, enquanto que Chow ganhou dois pontos e Tory três pontos. No geral, a taxa de popularidade de Ford também foi abalada, caindo um ponto para 31 por cento. Tory tinha uma taxa de popularidade de 63 por cento (mais dois pontos) e Chow manteve-se nos 57 por cento.

Na segunda-feira, Ford fez um discurso para um grupo seleto de jornalistas no qual ele admitiu ser alcoólico e pediu desculpas por algumas das coisas que fez e disse, enquanto sob a influência do álcool. Ford, no entanto, não aceitou perguntas a seguir ao discurso e apenas se disponibilizou para duas entrevistas para discutir as suas lutas desde então.

Segundo a sondagem, cerca de 61 por cento dos inquiridos assistiu ou ouviu as desculpas de segunda-feira, mas apenas 34 por cento deles achou que estas foram satisfatórias, contrariamente a 60 por cento que afirmaram que não foram satisfatórias e 3 por cento que admitiram não ter uma opinião. Além disso, a sondagem constatou que apenas 34 por cento dos entrevistados acredita que Ford pode ser um presidente eficiente, dadas as suas lutas com o alcoolismo, enquanto que 61 por cento salienta que ele não será capaz de ser eficiente no seu trabalho.

O número de entrevistados que querem Ford a demitir-se, antes da eleição de 27 de outubro, também subiu quatro pontos para 62 por cento. A sondagem, que foi conduzida na quarta-feira, tem uma margem de erro de 3 pontos percentuais.