SONDAGEM: MAIORIA DOS RESIDENTES DO ONTÁRIO NÃO VÊ O PLANO “MILLION JOBS” DOS CONSERVADORES COMO CREDÍVEL

(Imagem de arquivo) THE CANADIAN PRESS/Nathan Denette
(Imagem de arquivo) THE CANADIAN PRESS/Nathan Denette
(Imagem de arquivo) THE CANADIAN PRESS/Nathan Denette
(Imagem de arquivo)
THE CANADIAN PRESS/Nathan Denette

O líder provincial do partido Conservador (PC), Tim Hudak, pode estar a liderar os apoiantes partidários na corrida para se tornar primeiro-ministro, mas uma nova sondagem da Ipsos-Reid mostra que a maioria dos residentes do Ontário não acredita que ele venha a cumprir a sua promessa de criar um milhão de empregos, se eleito.

Hudak fez da criação de emprego, a questão central da sua campanha, divulgando repetidamente o seu plano “Million Jobs” (Um milhão de empregos), como a única forma de melhorar o destino da província. Porém, a mensagem não parece estar a ser compreendida pelos eleitores, com 67 por cento dos entrevistados a dizer que eles não veem o plano como credível, em comparação com os 33 por cento que o veem como credível.

Mesmo entre os partidários Conservadores, o plano não foi universalmente acarinhado. Na verdade, 29 por cento dos eleitores do PC afirmaram que não acreditam que o plano seja credível, em comparação com 86 por cento dos apoiantes do NDP e 78 por cento dos simpatizantes Liberais.

Entretanto, a promessa de Hudak de cortar 100 mil postos de trabalho do setor público também está a provar ser decididamente impopular, com 61 por cento dos entrevistados a garantir que se opõem aos cortes de empregos e apenas 39 por cento a expressar o seu apoio.

A oposição aos cortes foi particularmente forte no norte do Ontário (70 por cento de oposição) e Centro do Ontário (68 por cento), enquanto que os residentes em Toronto (62 por cento) e na área 905 (55 por cento) foram um pouco mais abertos à ideia.

A sondagem, com um universo de 800 residentes do Ontário, foi realizada nos dias 20 e 21 de maio, em nome da CP24/CTV News e segue-se ao lançamento de outra sondagem na quinta-feira, que deu aos PCs (35 por cento de eleitores decididos) uma ligeira vantagem sobre os Liberais (31 por cento) e sobre o NDP (28 por cento). A sondagem tem uma margem de erro de 3,9 pontos percentuais.