Preparativos de guerra no porta-aviões ‘Nimitz’ (foto Reuters)
Os estrategas do Pentágono preparam ataque à Síria mais intensos do que inicialmente delineado, com bombardeamentos intensos de mísseis durante três dias contra a Síria, avançou ontem o ‘Los Angeles Times’.
Segundo fontes governamentais citadas pelo jornal, o ataque contra alvos do regime sírio durará três dias, mas será mais intensivo do que o originalmente previsto. A Casa Branca terá solicitado um alargamento dos alvos a atingir, incluindo “muitos mais” do que os 50 já identificados. Tudo porque a Administração – adianta o ‘Los Angeles Times’ – quer enviar uma “mensagem forte” ao presidente Bashar al-Assad, acusado de ter lançado armas químicas contra o seu próprio povo. A operação militar deve passar por vários ataques aéreos, com recurso a bombardeiros da Força Aérea e cinco contratorpedeiros, que se encontram atualmente no Mediterrâneo, de onde serão lançados mísseis cruzeiro e mísseis terra-ar. O porta-aviões ‘Nimitz’ poderá também ser utilizado.
Com a guerra iminente e o Congresso dos EUA a reunir-se já hoje para discutir e aprovar a ofensiva, o presidente sírio, Bashar al-Assad, deu ontem uma entrevista, a partir de Damasco, à cadeia de televisão CBS, durante a qual reafirmou não ser responsável pelo ataque químico. “Não existem quaisquer provas de que usei armas químicas contra o meu povo” – reafirmou Assad, que, no entanto, recusou comentar se tinha acesso àquele tipo de armamento.