SÍRIA – EUROPEUS APOIAM “RESPOSTA FORTE”

Filipinos põem flores junto a símbolo de paz num protesto em Manila contra um ataque na Síria
Filipinos põem flores junto a símbolo de paz num protesto em Manila contra um ataque na Síria
Filipinos põem flores junto a símbolo de paz num protesto em Manila contra um ataque na Síria
Filipinos põem flores junto a símbolo de paz num protesto em Manila contra um ataque na Síria

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, reunidos ontem em Vilnius, Lituânia, concordaram na necessidade de uma “resposta clara e forte” à utilização de armas químicas pelo regime sírio de Bashar al-Assad. Uma posição comum ‘arrancada a ferros’ pelos EUA, com Barack Obama a lançar, por seu turno, um apelo ao Congresso para que não feche aos olhos e autorize uma intervenção militar na Síria.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, esteve em Vilnius para convencer os seus homólogos europeus a apoiarem o ataque punitivo. E conseguiu o consenso mínimo, para o que muito parece ter contribuído a promessa do presidente francês, François Hollande, na sexta-feira em São Petersburgo [na cimeira do G20], de que a França não avançará antes dos peritos da ONU divulgarem o resultado das suas investigações no terreno.
“Queremos uma resposta “clara e forte”, afirmou a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ash, segundo a qual há suficiente informação sobre o uso de armas químicas que indiciam a responsabilidade do governo sírio. Mesmo assim, os ministros europeus sublinharam a John Kerry ser necessário esperar pelas investigações da ONU, cujos resultados devem ser publicados “o mais rápido possível”.
Washington já conta também com Berlim. Segundo Guido Westerwelle, chefe da diplomacia alemã, a hesitação inicial deveu-se ao facto de a Alemanha querer discutir a temática a uma escala europeia, antes de tomar uma decisão.
Agora menos isolado, o presidente dos EUA, Barack Obama, exortou ontem os congressistas a apoiarem claramente o ataque, sob argumento de que os EUA “não podem fechar os olhos às imagens dos horrores na Síria”, reiterando que a intervenção militar não resultará num novo “Iraque ou Afeganistão”.