SÍRIA ACENTUA DIVISÕES NO G20

Putin encaminha-se para a tradicional foto de família do G20, em São Petersburgo. KEVIN LAMARQUE/REUTERS
Putin encaminha-se para a tradicional foto de família do G20, em São Petersburgo. KEVIN LAMARQUE/REUTERS
Putin encaminha-se para a tradicional foto de família do G20, em São Petersburgo. KEVIN LAMARQUE/REUTERS
Putin encaminha-se para a tradicional foto de família do G20, em São Petersburgo.
KEVIN LAMARQUE/REUTERS

Obama e Putin debateram tema à margem da cimeira, mas não aproximaram posições. EUA dizem ter apoio de dez países para uma ação musculada.
O presidente Barack Obama e o homólogo russo Vladimir Putin reuniram-se ontem à margem do G20 para debater a Síria, mas não superaram divisões sobre uma intervenção militar para punir o uso de armas químicas no conflito. Os EUA dizem ter o apoio de dez países que condenaram o ataque químico e querem “uma resposta forte”. Contudo, Putin alega que só cinco concordam com a ofensiva militar.
No fecho de uma cimeira centrada no debate da economia mundial, mas que ficou marcada pela questão da Síria, o presidente norte-americano reiterou a necessidade de agir: “Fui eleito para acabar com as guerras, não para as iniciar […], porém, o Mundo não pode continuar de braços cruzados”. E, explicou, não se pode esperar pela ONU, pois esse fórum internacional “está praticamente paralisado” pela oposição da Rússia à guerra.