Lisboa, 04 dez 2024 (Lusa) — Os Palácios Nacionais da Pena e de Sintra vão receber visitas noturnas na sexta-feira e sábado, no âmbito da programação comemorativa dos 30 anos da classificação da Paisagem Cultural como Património da Humanidade pela UNESCO, foi hoje anunciado.
De acordo com a Parques de Sintra, entidade que gere aqueles monumentos, a abertura das celebrações – com uma programação especial de eventos organizada em conjunto com a Câmara Municipal de Sintra e a Fundação Cultursintra – acontece exatamente um ano antes da classificação.
Esta programação, intitulada “PH30”, contará com 30 ações ao longo de um ano, culminando numa festa, em dezembro de 2025, adianta a entidade também responsável por outros monumentos da zona, como o Castelo dos Mouros e o Palácio de Monserrate.
As visitas noturnas ao Palácio Nacional da Pena decorrem na sexta-feira, entre as 19:00 e as 22:00, em horários escalonados, com o acesso ao monumento a ser feito exclusivamente por ‘transfer’ a partir das 18:30, com estacionamento permitido nos parques da Calçada da Pena.
Já no Palácio Nacional de Sintra, as visitas ocorrem no sábado, em dois horários, às 19:00 e às 20:30, acompanhadas por atuações da Associação Danças com História, na Sala dos Cisnes, que recriará danças medievais e renascentistas recorrendo aos trajes da nobreza e ao cancioneiro dos séculos XV e XVI.
Os bilhetes para ambas as visitas têm o custo simbólico de um euro, sendo vendidos exclusivamente na bilheteira ‘online’ da Parques de Sintra, segundo um comunicado da entidade.
O programa de celebrações visa destacar a ligação entre natureza e património, oferecendo experiências ao ar livre, visitas encenadas e atividades culturais com foco na juventude, ainda segundo a organização.
Orientado especialmente para jovens, o programa completo será divulgado na sexta-feira, na plataforma ‘online’ dedicada à celebração (ph30.parquesdesintra.pt).
Criada em 2000, na sequência da classificação da UNESCO, a Parques de Sintra – Monte da Lua é uma empresa de capitais exclusivamente públicas que não recorre ao orçamento do Estado, pelo que a recuperação e manutenção do património que gere são asseguradas pelas receitas de bilheteiras, lojas, cafetarias e aluguer de espaços para eventos, recorda, no comunicado.
Nos últimos dez anos, as áreas sob gestão da empresa (Parque e Palácio Nacional da Pena, Palácios Nacionais de Sintra e de Queluz, Chalet da Condessa d’Edla, Castelo dos Mouros, Palácio e Jardins de Monserrate, Convento dos Capuchos e Escola Portuguesa de Arte Equestre) recebeu cerca de 25 milhões de visitas.
São acionistas da Parques de Sintra a Direção-Geral do Tesouro e Finanças (que representa o Estado), o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, o Turismo de Portugal e a Câmara Municipal de Sintra.
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