Uma grande multidão reuniu-se num templo Sikh de Surrey, em British Columbia, no domingo, 16 de junho, para recordar o ativista sikh e líder comunitário Hardeep Singh Nijjar, na véspera do aniversário de um ano da sua morte.
Defensor de um Estado sikh independente chamado de Calistão, Nijjar foi morto a tiro no exterior do templo, onde também foi presidente, a 18 de junho de 2023. Desde então, a polícia deteve e acusou quatro cidadãos indianos de homicídio em primeiro grau.
Quase um ano após a morte de Nijjar, milhares de sikhs de todo o Canadá e de outros países deslocaram-se ao templo de British Columbia para o homenagear.
Os participantes disseram que o assassinato de Nijjar faz parte da longa opressão que os sikhs enfrentam na Índia e no estrangeiro. O primeiro-ministro Justin Trudeau também afirmou que existem informações credíveis que apontam para o envolvimento do Governo indiano na morte de Nijjar.
A presença de grupos separatistas sikhs no Canadá há muito que frustra Nova Deli, que rotulou Nijjar de “terrorista”.
“Precisamos de justiça, precisamos de um desfecho e precisamos de aliviar os riscos que os sikhs continuam a enfrentar no Canadá”, disse Jatinder Singh, diretor da Sikhs for Justice, que defende um Estado independente da Índia.
“A intimidação e os contínuos atos de violência perpetrados aqui por potências estrangeiras têm de acabar.”