SINDICATO DOS TRABALHADORES DOS CORREIOS RECUSA ARBITRAGEM COM CANADA POST

THE CANADIAN PRESS/Andrew Vaughan
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O maior sindicato da Canada Post rejeitou uma proposta do ministro federal do trabalho para se submeter a arbitragem vinculativa para evitar uma potencial interrupção do trabalho.
Mas a ameaça para essa paralisação foi adiada – pelo menos até segunda-feira.
A Canada Post alargou o seu aviso de interdição para as 00:01 horas (ET) de segunda-feira, e disse que estaria disposta a se submeter à arbitragem, num esforço para resolver a disputa em curso.
O prazo final estava inicialmente previsto para sexta-feira.
O Canadian Union of Postal Workers, disse em comunicado que tinha “educadamente recusado” a sugestão da ministra do Trabalho MaryAnn Mihychuk para a arbitragem vinculativa, apelidando-a de “questão de princípio”.
Em vez disso, o sindicato espera chegar a uma solução negociada.
A Canada Post disse em comunicado que estava preparada para ir para a arbitragem vinculativa como uma forma de alcançar “uma resolução aceitável” para ambos os lados.
A empresa da Coroa disse que a incerteza causada pelo impasse em curso nas negociações está a ter um “impacto severo” na medida que as empresas de e-commerce mudaram o seu serviço de despacho para operadores privados.
A Canada Post sublinhou ainda que os dois lados “permanecem distantes em questões-chave”, após sete meses de negociações.
O sindicato e a Canada Post permanecem em desacordo sobre duas grandes questões: o pedido do CUPW para aumentos salariais para carteiros rurais e as alterações na pensão que a Canada Post diz precisar para reduzir custos.
O sindicato está agora a acusar a Canada Post de negociação de má fé.
O CUPW informa que entrou com uma queixa formal na quarta-feira junto do Conselho de Relações Industriais do Canadá, alegando que a Canada Post se recusou a negociar a proposta apresentada pelo sindicato, uma semana antes do sindicato entrar em posição legal de greve e da empresa pública avançar com uma posição legal de “lockout” aos trabalhadores.
A queixa também alega que os gestores têm “feito ameaças e espalhado desinformação” aos membros do sindicato.
Uma nota no site do sindicato refere que os dois lados se encontraram brevemente na quarta-feira, na presença de mediadores, para discutir uma série de questões, mas não foram alcançados “grandes progressos”.
Fonte: Canadian Press