Lisboa, 04 fev (Lusa) – O antigo diretor do Serviço de Informações de Segurança (SIS) Rui Pereira afirmou hoje que “sempre procurou estabelecer a fronteira entre o que era permitido e o que era proibido” aos serviços de informações.
“Essa fronteira é muito necessária para que os funcionários [das secretas] se sintam confortáveis na sua missão”, declarou o professor universitário e ex-ministro da Administração Interna.
Rui Pereira falava, como testemunha, no julgamento do caso das secretas, que levou ao banco dos réus o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho e outros arguidos, por acesso indevido à faturação detalhada do telemóvel do jornalista Nuno Simas, que, no verão de 2010, relatou o clima de mal-estar no SIED.