Agências de informações americanas e europeias aliadas afirmaram à Reuters que dispõem de dados preliminares segundo os quais as forças governamentais sírias utilizaram armas químicas no ataque da última quarta-feira, nos arredores de Damasco.
As mesmas fontes referem que o massacre, que matou mais de 1300 pessoas, teve aprovação do presidente Basharal-Assad.
As fontes, que falaram sob anonimato, sublinharam que a informação é preliminar e acrescentaram que, nesta fase, estão ainda a ser procuradas provas mais conclusivas, o que poderá demorar dias, semanas ou mesmo mais tempo. Refira- se que rebeldes sírios afirmam ter recolhido provas do massacre de civis, que vão tentar fazer chegar aos peritos da ONU que se deslocarão ao local do massacre.
No campo diplomático, a pressão internacional sobre o regime sírio intensifica-se. Ontem, Moscovo, tradicional aliado de Damasco, pediu a Assad que colabore com os peritos da ONU numa investigação à utilização de armas químicas, enquanto o presidente dos EUA, Barack Obama, manifestou “preocupação” com o alegado massacre, mas avisou para os riscos de uma intervenção militar no terreno.
“Seria muito dispendioso e difícil e custoso”, afirmou Obama, que acrescentou: Continuamos a reunir informações”.
Entretanto, a ONU anunciou que o número de crianças sírias em países vizinhos já atingiu um milhão e que outros dois milhões de menores estão deslocados no interior do país.