Paris, 26 set (Lusa) – As eleições legislativas, autárquicas e regional em São Tomé e Príncipe, a 12 de outubro, são acompanhadas com curiosidade e “frustração” pelos são-tomenses que vivem em França por não poderem votar no escrutínio.
“Infelizmente, como todos os são-tomenses da diáspora, não podemos votar fora de São Tomé. É uma grande frustração para a nossa comunidade e uma forma de exclusão porque nunca nos deixámos de interessar pela vida política”, disse à Lusa Elsa Garrido, fundadora da ONG Terra Verde – São Tomé e Príncipe, baseada em Saint-Nazaire, em França.
Elsa Garrido tem 37 anos, mora em França há 17, e insiste que “o facto de ter emigrado para França não faz dela “uma são-tomense a 50 por cento”, reivindicando ser “uma são-tomense a 100 por cento” que trabalha com as comunidades locais do país de origem através da sua organização de desenvolvimento para São Tomé.