RICOS INVESTEM 400 MIL EUROS

Carlos Tavares regula estas sociedades gestoras (Foto de Bruno Simão)
Carlos Tavares regula estas sociedades gestoras (Foto de Bruno Simão)
Carlos Tavares regula estas sociedades gestoras (Foto de Bruno Simão)
Carlos Tavares regula estas sociedades gestoras (Foto de Bruno Simão)

Quatro centos mil euros é o valor em média que os particulares dão às entidades gestoras de património para investir. São 509 milhões de euros em fortunas pessoais que os investidores portugueses querem rentabilizar.
Os números referentes a agosto constam das estatísticas da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). Segundo a mesma fonte, 57 não residentes em Portugal decidiram cada um entregar 289 mil euros, para que as sociedades portuguesas fizessem crescer as suas fortunas pessoais. Em Portugal, com uma média de 400 mil euros, são 1 267 investidores.
Os tempos são de crise e os mercados têm dado sinais de nervosismo perante a dívida da República Portuguesa, mas o número de carteiras que estas entidades gerem tem vindo a crescer. No espaço de um ano, de agosto de 2012 ao mesmo mês deste ano, o número de carteiras subiu de 2 265 para 2 448. E os montantes geridos também não param de aumentar: uma subida de 331 milhões para 52,6 mil milhões de euros que fundos de investimento, de pensões, seguradoras e outros apostam nos mercados para fazer dinheiro.
“Desde agosto de 2012 há um crescimento de 6,7% nos montantes sob gestão”, concluiu a análise da APFIPP.
Apesar dos 400mil euros que os particulares dão para investir, como nota a Deco na revista ‘Proteste’, esses montantes “não são suficientes para ter uma gestão personalizada”.
A maioria das sociedades gestoras apenas aceita gerir de forma personalizada fortunas superiores a um milhão de euros, embora, em alguns casos, a fasquia possa estar mais abaixo, ou seja, a partir dos 275 mil euros de capital disponível.