
Depois do secretário-geral da ONU ter exigido um inquérito internacional completo e transparente, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas está reunido de urgência esta sexta-feira em Nova Iorque, por causa da queda do avião malaio em solo ucraniano.
A reunião foi anunciada pelo Ruanda, que desempenha a presidência rotativa do Conselho de segurança e foi solicitada pelo Reino Unido.
O Boeing 777 da Malaysia Airlines, partiu de Amesterdão para Kuala Lumpur, levava 298 pessoas a bordo, 15 tripulantes e 280 passageiros, quando caiu no leste da Ucrânia, numa zona controlada por separatistas pró-russos.
Os serviços militares dos EUA dizem que o aparelho foi abatido por um míssil terra-ar, mas com a origem ainda por determinar.
Do lado ucraniano, foi difundida, via internet, uma gravação de uma alegada conversa entre militares russos que responsabilizam cossacos de Chernukhino.
Do lado russo, circulam rumores que o alvo seria o avião presidencial da Russia, que teria sido confundido com o boeing 777.
Os destroços são visíveis por uma área de 15 kms, junto à povoação de Grabovo, a 20 kms de Donetsk.
O avião levava 173 pessoas de nacionalidade holandesa, mais 27 australianos, 23 norte-americanos, 4 belgas, 4 britânicos, 4 alemães e 4 franceses, estando ainda por identificar a nacionalidade de 20 corpos.
O secretário de estado das comunidades já fez saber que apesar das inúmeras solicitações de informações, não há até agora qualquer indicação de vítimas de nacionalidade portuguesa.