RESPOSTA ÀS CHEIAS EM MOÇAMBIQUE PRECISA MELHORAR – INSTITUTO DAS CALAMIDADES

LusaQuelimane, Moçambique, 26 jan (Lusa) – O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) reconhece que precisa melhorar os seus equipamentos e sistemas de aviso prévio para as cheias em Moçambique, lembrando porém a violência excecional da catástrofe que afetou a Zambézia em janeiro.

“Temos de reconhecer que temos de melhorar o nosso equipamento, porque a situação foi drástica, em que víamos as situações acontecer sem ter meios”, disse à Lusa Maria Madalena Luciana, delegada provincial do INGC na Zambézia, onde se registam pelo menos 79 mortos em resultados das cheias, que afetam 124 mil pessoas, 48 mil das quais a viver em centros de acomodação.

Segundo Madalena Luciana, entre duas mil e três mil pessoas foram retiradas da situação desesperada em que se encontravam no topo das árvores, telhados das casas ou locais secos, embora cercadas pela fúria das águas.