RELVAS INSULTADO EM HOMENAGEM

Miguel Relvas não se livra de protestos mesmo depois de ter deixado de ser ministro. Desta vez foi no Brasil, durante a cerimónia do 10.º aniversário da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro
Miguel Relvas não se livra de protestos mesmo depois de ter deixado de ser ministro. Desta vez foi no Brasil, durante a cerimónia do 10.º aniversário da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro
Miguel Relvas não se livra de protestos mesmo depois de ter deixado de ser ministro. Desta vez foi no Brasil, durante a cerimónia do 10.º aniversário da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro
Miguel Relvas não se livra de protestos mesmo depois de ter deixado de ser ministro. Desta vez foi no Brasil, durante a cerimónia do 10.º aniversário da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro

O ex-ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, já saiu do Governo em abril, mas não se livra dos protestos. No dia 11 de setembro, por ocasião do 102º aniversário da Câmara Portuguesa do Rio de Janeiro, Relvas foi brindado com palavras de ordem de “aldrabão”, “vai estudar”, ou epítetos como “ladrão”. Foi no Rio de Janeiro, à entrada para a cerimónia que o homenageava.
As imagens estão publicadas no YouTube num filme com quatro minutos e que começa com Miguel Relvas a chegar ao evento e a pensar que os jovens o queriam felicitar. Ainda parou, mas logo percebeu que os emigrantes estavam em protesto. “Queríamos agradecer o que fez pelo País”, frisou a jovem Linda Miriam, de 28 anos, em tom irónico, para depois lhe recordar o currículo, sem direito a licenciatura. Os seguranças bem tentaram afastar os manifestantes, mas não conseguiram calar os emigrantes portugueses, Linda Miriam, António Ferreira e Nuno André Patrício.
“Este senhor está a roubar o meu País”, foram algumas das frases proferidas sem grito. “Não se engasguem com os canapés”, dizia Linda Miriam, a viver no Brasil desde 2011.
Ao CM, Linda Miriam, que está a trabalhar num projeto no Complexo do Alemão [uma das maiores favelas], garante que não houve violência. Os seguranças foram mais enérgicos com António André Patrício, mas permitiram que Linda Miriam desse uma entrevista a uma jornalista.
Relvas ficou algo irritado, a avaliar pelas imagens, mas ao CM declarou: “Eram três pessoas. Não tenho nada a dizer”. Os documentos que os manifestantes distribuíram continham o percurso de Relvas e as notícias em torno da Tecnoforma, empresa por onde passou Passos Coelho, atual primeiro-ministro, e que obteve alguns projetos com fundos comunitários com Miguel Relvas a governante.