RELATÓRIO FINAL SOBRE DESCARRILAMENTO DE COMBOIO VIA RAIL

Equipas de emergência chegam ao local onde um comboio VIA descarrilou com passageiros a bordo, em Burlington, a 26 de fevereiro, 2012. (The Canadian Press/Nathan Denette)
Equipas de emergência chegam ao local onde um comboio VIA descarrilou com passageiros a bordo, em Burlington, a 26 de fevereiro, 2012. (The Canadian Press/Nathan Denette)
Equipas de emergência chegam ao local onde um comboio VIA descarrilou com passageiros a bordo, em Burlington, a 26 de fevereiro, 2012. (The Canadian Press/Nathan Denette)
Equipas de emergência chegam ao local onde um comboio VIA descarrilou com passageiros a bordo, em Burlington, a 26 de fevereiro, 2012. (The Canadian Press/Nathan Denette)

A Transportation Safety Board of Canada (TSB) vai emitir o seu relatório final na próxima semana (terça-feira), relativamente à investigação do escarrilamento de um comboio Via Rail em Burlington (2012), que matou três funcionários. O comboio Via 92, que deixou St. Catharines em direção a Toronto, a 26 de fevereiro de 2012, mudou de carris abruptamente na Aldershot por volta das 03:30 horas daquele dia e colidiu com um prédio, fazendo com que todos as seis carruagens de passageiros descarrilassem em Burlington. Três membros da tripulação Via, na primeira cabine morreram e 45 passageiros, incluindo um trabalhador Via, ficaram feridos. Em fevereiro, a TSB recomendou que as locomotivas tivessem gravadores de voz na cabine.
A TSB afirmou que “as gravações de voz permitem que os investigadores possam compreender o ambiente no qual as equipas operavam e as decisões que tomaram que conduziram a um acidente. Dias após o descarrilamento de Burlington, o investigador principal Tom Griffith da TSB disse que o excesso de velocidade causou o acidente. O comboio estava a viajar a cerca de 67 mph (milhas por hora) ou 108 km (por hora), que era quatro vezes mais a velocidade autorizada para as linhas de comutação.
Griffith referiu que a caixa-preta do comboio – que regista a velocidade e pressão de travagem entre outras coisas – mostrou que os travões não forambusados antes do acidente. Acrescentou também que a sinalização parecia estar a funcionar.