Um novo relatório diz que os programas de orientação do ensino primário do Ontário são insuficientes, noticiou a Canadian Press.
O relatório do grupo People for Education sustenta que apenas 14 por cento das escolas primárias do Ontário têm pelo menos um conselheiro de orientação. Isto, apesar do fato do governo provincial ter sublinhado a importância dos conselheiros.
Em 2013, a província esboçou mudanças políticas que diziam que as escolas deveriam usar conselheiros de orientação para combinar programas de carreira e planeamento de vida para os alunos do jardim de infância ao grau 12.
O relatório também adianta que o papel dos conselheiros de orientação mudou, para se tornar mais multifacetado e crítico para o bem estar do estudante, concentrando-se mais em coisas como o desenvolvimento sócio-emocional e saúde mental.
As conclusões do relatório são baseadas num inquérito anual de 1.175 respostas dos diretores de escolas primárias e secundárias.
O relatório também descobriu que os conselheiros de orientação tinham muito mais probabilidade de estar em escolas urbanas, e que as escolas de ensino primário, dentro da Área da Grande Toronto, eram três vezes mais propensas a ter um orientador.
Este observa que a total falta de pessoal para orientação primária é motivo de preocupação, citando que “a experiência de conselheiros de orientação nas áreas de saúde mental e desenvolvimento da criança pode ser crucial para promover o sucesso do aluno na escola primária”.
O relatório nota também que mais financiamento para os orientadores do ensino primário e uma equipa distribuída uniformemente ajudaria a resolver estas questões em toda a província.