Olhamos agora para um ranking internacional que avalia os cuidados à terceira idade em países desenvolvidos. O Canadá ocupa o 8.º lugar na lista. Deve reduzir os custos dos medicamentos e melhorar a pontualidade dos serviços, entre outras medidas.
À medida que a população canadiana envelhece a um ritmo acelerado, um novo estudo do C.D. Howe Institute sugere que o país pode fazer mais para melhorar os cuidados à terceira idade e a equidade no sistema de saúde.
Divulgada esta quinta-feira, dia 21 de setembro, a análise compara os cuidados aos seniores no Canadá e nas suas províncias com o de outras nações ricas. Utiliza dados do Commonwealth Fund e identifica áreas que importa melhorar.
A pesquisa concentrou-se numa amostra aleatória de habitantes com 65 anos ou mais em 11 países desenvolvidos. Questionou-os sobre as suas experiências, interações e perceções do sistema e dos provedores de saúde.
Entre os países inquiridos, o Canadá ficou em oitavo lugar nos cuidados à terceira idade – à frente apenas da França, do Reino Unido e da Suécia.
O estudo refere que o acesso aos cuidados médicos é um obstáculo para os idosos com baixos rendimentos. 15% dos seniores no Canadá não vão ao dentista e 8% não recebem os cuidados ao domicílio de que necessitam por falta de meios.
Quatro províncias – Prince Edward Island (P.E.I.), Ontário, Manitoba e Alberta – têm resultados acima da média internacional, ao passo que outras – em especial Newfoundland and Labrador (N.L.) e o Quebec – apresentam resultados abaixo da maioria dos seus homólogos internacionais.
O estudo deixa algumas recomendações, nomeadamente a melhoria do acesso geral à saúde, a pontualidade dos serviços e a redução dos custos dos medicamentos, da medicina dentária e dos serviços ao domicílio em todo o país.