PUTIN JÁ ADMITE APOIO COM PROVAS

Líder russo poderá não vetar ataque se a ONU apresentar provas de que Assad usou armas químicas
Líder russo poderá não vetar ataque se a ONU apresentar provas de que Assad usou armas químicas
Líder russo poderá não vetar ataque se a ONU apresentar provas de que Assad usou armas químicas

Em vésperas da reunião do G-20, que decorre hoje e amanhã, em São Petersburgo, Rússia, o presidente Vladimir Putin mostrou–se, pela primeira vez, aberto a apoiar uma operação militar na Síria. Mas com uma condição: que sejam apresentadas na ONU “provas convincentes” de que o regime de Bashar al-Assad usou armas químicas contra civis. Barack Obama, por seu lado, voltou a defender a guerra e afirmou que a inação deixa a credibilidade da comunidade internacional em causa.
Em entrevista à TV russa e à AP, Putin disse que espera debater a Síria com Obama à margem do G-20, mas frisou que, até agora, “não ficou claro se foi o exército sírio a usar armas químicas”. Desafiou, por isso, os EUA a apresentarem as provas que têm no Conselho de Segurança da ONU. Se não o fizerem, alertou, “o uso da força sobre um país independente e soberano será inadmissível”.
Obama, que chegou ontem à Suécia, defendeu, de novo, a intervenção, alegando que “o Mundo não pode continuar em silêncio”. Sobre Assad e o ataque químico de 21 de agosto, referiu que não foi ele a estabelecer a linha vermelha, foi “a comunidade internacional quando proibiu as armas químicas”. Por isso, concluiu: “Não é a minha credibilidade que está em jogo, é a da comunidade internacional”. No seu entender, foram “feitos todos os esforços para encontrar uma solução pacífica.”