PULIDO VALENTE COM BANCO ALIMENTAR

Alberto Mota, da Federação de Dadores (esq.), e Carlos Martins
Alberto Mota, da Federação de Dadores (esq.), e Carlos Martins
Alberto Mota, da Federação de Dadores (esq.), e Carlos Martins
Alberto Mota, da Federação de Dadores (esq.), e Carlos Martins

O Hospital Pulido Valente, em Lisboa, vai investir na área da responsabilidade social e espera inaugurar um banco alimentar até dezembro deste ano. Antes do final de 2014 conta ter a funcionar áreas para os cuidados paliativos e cuidados continuados.
Para isso espera estabelecer protocolos, em breve, com entidades que se dedicam a esta atividade. Ontem, inaugurou a sede da Federação Portuguesa dos Dadores Benévolos de Sangue.
Carlos Martins, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (inclui os hospitais de Santa Maria e Pulido Valente), explicou ao CM que “o centro hospitalar, enquanto empresa pública, deve seguir uma política de responsabilidade social integrada, e a sua missão não se deve esgotar na prestação de cuidados”.
Nesse sentido, o administrador nega que o Pulido Valente “vá fechar” e, em vez disso, decidiu aceitar o pedido do banco alimentar Refood para ocupar um dos edifícios vazios do Pulido Valente, onde irá gerir os alimentos para “responder às necessidades da comunidade”.
Carlos Martins salienta que irá dar um contributo ao banco alimentar com as “refeições não consumidas pelos doentes e profissionais de saúde do Hospital de Santa Maria”. As empresas gestoras das cafetarias que funcionam no hospital serão sensibilizadas para o contributo com os alimentos não vendidos, mas que estejam dentro do prazo da validade.
Segundo o administrador, 30 a 40% da área daquele hospital, construído em 1910, está desocupada, com edifícios vazios e degradados, mas que causam despesa. “Os edifícios são recuperados a custo zero para o centro hospitalar, porque são as organizações que aqui se instalam que investem na reabilitação dos imóveis”, conclui Carlos Martins.