A 5 de junho foi erguido no campus Keele, da Universidade de York, um acampamento pró-palestiniano.
Um dia depois da instalação, a universidade emitiu um comunicado que deixava claro que os acampamentos e ocupações físicas dos espaços comunitários são proibidos de acordo com as políticas do estabelecimento.
Os envolvidos no acampamento atenderam à informação emitida pela universidade e abandonaram o local pacificamente, com exceção de um indivíduo que retornou e acabou por ser detido, ao abrigo da Lei do Trespasse, de acordo com a polícia de Toronto.
Um grupo de professores da York University surgiu em defesa do acampamento, referindo que apoiam os estudantes e solicitando uma explicação da administração da universidade para ter interferido no direito dos estudantes no envolvimento em protestos.
Acampamentos deste género têm surgido em diversas universidades, desde o primeiro, instalado no campus central da Universidade de Toronto, a 2 de maio.
Inicialmente, os acampamentos foram permitidos pela instituição, mas a 24 de maio foi emitido um aviso de invasão, ao que a polícia respondeu só poder interferir, após conclusão dos procedimentos legais necessários, ou em caso de emergência.
Os manifestantes já se dirigiram à administração escolar através de uma conferência de imprensa, procurando respostas e alegando que a universidade está a incitar a violência contra os estudantes.
A universidade alega que recorreu à polícia apenas para garantia de segurança a todos os envolvidos e disse que se compromete a reunir com os representantes da comunidade e que dará os devidos esclarecimentos.