

O sindicato que representa os professores do ensino primário público chegou na quinta-feira a um acordo provisório com o governo do Ontário que congela os salários, mas já está garantido pelo menos dois por cento de aumento no seu próximo contrato.
Os membros da Federação dos Professores Primários (ETFO) são pagos dois por cento menos do que os professores nos sistemas das escolas católica e francesa, uma situação que será corrigida antes da próxima ronda de negociações no próximo ano, disse a ministra da Educação, Liz Sandals. “Nós reconhecemos que há uma discrepância no pagamento em relação aos restantes professores no Ontário”, afirmou Sandals aos jornalistas quando anunciou o novo acordo.
O dinheiro extra para os 76 mil professores do ensino primário público vai custar à província 112 milhões de dólares por ano.
O presidente da ETFO, Sam Hammond, estava satisfeito por os seus membros poderem receber um salário igual aos outros professores, a partir do próximo ano. “Nada poderia ser mais injusto do que ter os nossos membros a receberem menos do que os professores na mesma profissão, proporcionando a mesma qualidade de ensino para os alunos”, disse.
Os professores do ensino primário terão até ao dia 23 de junho para ratificar o acordo de princípio, com a negociação local para ser concluída o mais tardar até 29 de agosto.