Lisboa, 15 jan (Lusa) – O novo dano da TAP está impedido de fazer despedimentos enquanto o Estado for acionista nos primeiros dois anos e meio após a venda, o que abrange apenas os associados dos nove sindicatos que chegaram a acordo com o Governo.
Uma das novidades do caderno de encargos hoje aprovado, em relação à versão de 2012, é a inclusão de garantias da não existência de despedimentos coletivos durante “um determinado período de tempo”, que será o mais longo, entre o Estado se manter acionista ou 30 meses, explicou o secretário de Estado dos Transportes.
Sérgio Monteiro alertou que estas garantias são válidas para “o universo de sindicatos que aceitou discutir e assinar um acordo com o Governo”, isto é, os nove sindicatos que, antes do Natal, fechou um memorando com o Executivo e desconvocou a greve de quatro dias, marcada justamente para contestar a venda da companhia pelo Estado.