Maputo, 30 nov (Lusa) – O presidente da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) de Moçambique admite que está a “sentir a pressão” da população para acelerar a exploração das reservas de gás natural e potenciar o desenvolvimento económico do país.
Em entrevista ao Financial Times, Omar Mitha, que chegou à presidência deste organismo estatal moçambicano em agosto, mostra-se esperançado em exportar a primeira carga de gás natural líquido (LNG, no original em inglês) ainda em 2020 e está otimista sobre as vantagens de Moçambique face a outros países, mesmo em contexto de descida dos preços das matérias-primas.
“Mesmo com os nossos problemas, ainda oferecemos vantagens competitivas face a outros países”, diz o responsável, considerando que a atribuição de licenças de exploração em outubro à norte-americana ExxonMobil e à italiana Eni “é uma clara indicação” do interesse dos investidores.