A Comissão de Québec para a Saúde e Segurança no Local de Trabalho considerou os dois paramédicos da costa sul de Montreal justificados por terem recusado fazer o seu trabalho por falta de equipamento e treino para se protegerem da Ébola.
Montreal – Os paramédicos Frederic Fortin e Patrick Houde recusaram iniciar o seu turno na noite de Quinta-feira e disseram que não responderiam a nenhuma chamada de serviço por causa do risco de poderem estar em contato com doentes de Ébola. Os paramédicos em causa são ambos pais, e afirmam que a família teve um grande impacto na sua decisão.
“Nós só queremos a segurança e faremos tudo por isso. Não nos sentimos treinados ou protegidos suficientemente. Sendo pai de três filhos, eu estou preocupado”, disse Houde à QMI Agency.
A Comissão enviou um inspetor a ‘Ambulances Demers’ à volta da meia-noite para investigar a situação. Algumas horas mais tarde considerou que os paramédicos não estavam suficientemente protegidos. A Comissão deu duas semanas à Companhia para implementar uma estratégia de desinfeção, e comprar uniformes protetivos apropriados. “Ambulance Dermers’ terá de treinar, em três semanas, os seus empregados a usarem estes uniformes especiais.
Fortin e Houde decidiram, porém, continuar a trabalhar durante este tempo que as medidas vão ser aplicadas no local de trabalho.
“A decisão da Comissão mostra conhecimento e preocupação pelo problema. Há ainda algumas questões não clarificadas, mas de qualquer maneira já há avanço”, disse Fortin.
Fonte da notícia: Toronto Sun