PRAIAS VISITADAS POR 63 MILHÕES

Pioneiro. O protótipo da boia de salvamento pesa sete quilos e é controlado à distância. O nadador-salvador conduz a boia até à vítima, que a segura e é resgatada para terra
Pioneiro. O protótipo da boia de salvamento pesa sete quilos e é controlado à distância. O nadador-salvador conduz a boia até à vítima, que a segura e é resgatada para terra
Pioneiro. O protótipo da boia de salvamento pesa sete quilos e é controlado à distância. O nadador-salvador conduz a boia até à vítima, que a segura e é resgatada para terra
Pioneiro. O protótipo da boia de salvamento pesa sete quilos e é controlado à distância. O nadador-salvador conduz a boia até à vítima, que a segura e é resgatada para terra

Todas as 434 crianças que se perderam nas praias portuguesas, entre 1 de maio e 31 de agosto, foram encontradas pelas autoridades, revelou ontem o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), na apresentação do balanço da época balnear. O caso mais grave ocorreu no Algarve, onde uma criança de seis anos foi localizada a três quilómetros dos pais. No total, neste verão, as praias nacionais atraíram 12 milhões de turistas, tendo-se registado 63 milhões de banhistas.
Segundo o comandante Nuno Leitão, foram assinaladas 11 mortes nas praias portuguesas, mais uma do que em 2012. As praias não vigiadas foram as que mais contribuíram para este número – nove pessoas perderam a vida (5 em praias fluviais e 4 em praias marítimas). Duas pessoas morreram em praias vigiadas. “Apesar das mortes, o balanço é positivo, num país que é uma referência mundial no que à segurança balnear diz respeito”, considerou Nuno Leitão.
O Ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, marcou presença na sessão de apresentação do balanço da época balnear, na praia do Guincho (Cascais). “As praias portuguesas contribuem para o desenvolvimento da economia, através do turismo”, afirmou. Contudo, as praias fluviais não vigiadas continuam a ser alvo de preocupação. Os dados divulgados revelam ainda um aumento na afluência às praias portuguesas. O ISN aproveitou a ocasião para apresentar uma boia de salvamento telecomandada, a ser usada em 2014. O investimento já ultrapassou os 250 mil euros.