Luanda, 12 abr (Lusa) – Quando Mário Rodrigues chegou a Luanda, em agosto de 2014, Maria Peixoto já se tinha estabelecido em Angola há uma década, altura em que o país crescia a toda a força, com o fim da guerra.
Nunca se conheceram e Mário acaba de regressar a Portugal, com salários em atraso, enquanto Maria ainda hoje não consegue dizer se está em Angola para ficar.
Ambos são exemplo de duas gerações de portugueses que se voltaram para Angola, estima-se que cerca de 200 mil atualmente, à procura de oportunidades que o petróleo, que rende agora muito menos ao Estado, está a deitar por terra.