PORTUGAL NÃO DEU COLORIDO À FESTA DOS SANTOS POPULARES

Marchas da Casa do Alentejo
Marchas da Casa do Alentejo
Marchas da Casa do Alentejo

A tarde era de festa dos Santos Populares, mas a mente de muitos já estava reservada para o jogo de Portugal-Estados Unidos que acabaria por terminar com um empate a dois golos. Um resultado final alcançado já nos descontos que ainda dá algumas hipóteses da seleção portuguesa passar a fase de grupos do Mundial de futebol que decorre no Brasil. Mas que por certo deve ter desiludido os portugueses que assistiram ao jogo pela televisão ou através do ecrã gigante montado no local – 44 Atomic Avenue, Toronto.
Numa iniciativa da Aliança dos Clubes e Associações Portuguesas do Ontário (ACAPO) – no âmbito do programa da 27ª Semana de Portugal 2014 – e em parceria com a Ferma Foods, a festa dos Santos Populares acabou por ser uma primeira experiência para promover ainda mais a cultura portuguesa na área da Grande Toronto (GTA), durante as celebrações do dia 10 de junho.
José Eustáquio, presidente da Aliança, fez menção disso mesmo, mostrando-se convicto de que este é um projeto que tem condições para crescer e trazer ainda melhores resultados no futuro próximo.
Por sua vez, António Belas, presidente da Ferma Foods, adiantou que, apesar da dificuldade em encontrar uma data disponível, foi possível desta vez concretizar a ideia. No entanto, lamentou que não estivessem mais pessoas para participar no que entende ser uma festa da comunidade portuguesa e relacionada com os santos populares.
António Belas informou também que “alguma coisa de lucro” com o evento iria reverter para o Real Canadian Portuguese Historical Museum, situado no edifício da Ferma Foods.
Um museu que deseja ver mais divulgado não só junto da comunidade portuguesa, mas também junto das várias comunidades que compõem o tecido urbano da cidade de Toronto, porque, justifica, é um museu que (ainda) pouca gente conhece, mas com história e com muito para oferecer.
“Temos de ter honra de ser portugueses, de olhar para aquilo que é nosso e temos de divulgar cada vez mais (e melhor) aquilo que é nosso”, vincou António Belas.