Lisboa, 27 abr (Lusa) — O Sindicato dos Pilotos admite recorrer à Justiça para fazer cumprir o acordo de 1999, em que a classe abdicou de aumentos salariais em troca de uma participação no capital social da TAP de até 20% em caso de privatização.
“Podemos ir para a Justiça se a outra parte não cumprir, se continuar de má-fé. Esse é um dos caminhos”, afirmou em entrevista à Lusa Manuel dos Santos Cardoso, frisando que os pilotos não estão dispostos a abrir mão do acordo, que é uma das principais reivindicações por trás do protesto.
A três dias do início de uma greve de dez dias, Santos Cardoso explicou que “não seria honesto” da parte dos pilotos se no momento em que decorre a entrega de propostas dos interessados na compra do grupo TAP não recordassem os compromissos pendentes.