PESCADOR MORRE APÓS CAIR AO MAR

José Silva (à esq.) estava a pescar com o sobrinho quando morreu afogado. Carlos Novo (à dir.), de 28 anos, desapareceu quando já estava a regressar para terra
José Silva (à esq.) estava a pescar com o sobrinho quando morreu afogado. Carlos Novo (à dir.), de 28 anos, desapareceu quando já estava a regressar para terra
José Silva (à esq.) estava a pescar com o sobrinho quando morreu afogado. Carlos Novo (à dir.), de 28 anos, desapareceu quando já estava a regressar para terra
José Silva (à esq.) estava a pescar com o sobrinho quando morreu afogado. Carlos Novo (à dir.), de 28 anos, desapareceu quando já estava a regressar para terra

A tragédia voltou ontem ao mundo piscatório. Um pescador morreu afogado ao início da tarde na praia da Barra, em Ílhavo, e outro pescador da Póvoa de Varzim está desaparecido, depois de cair ao mar.
O primeiro acidente, em Aveiro, vitimou José Silva. Pescava com o sobrinho, que também caiu à água mas foi resgatado. Ao largo da praia da Figueira da Foz, um outro pescador, Carlos Novo, de 28 anos, residente na Póvoa de Varzim, desapareceu no mar, quando a embarcação‘ Jesus dos Navegantes’, onde seguia, regressava a terra. As buscas prosseguem.
José Silva, de 50 anos, tinha saído durante a manhã de ontem para ir pescar com o sobrinho, Alexandre Pereira, de 29, e, quando já se preparavam para regressar, caíram ao mar. Foram encontrados às 13h30, por um outro pescador que se apercebeu do pedido de socorro. O homem acudiu as vítimas e levou-as para o Porto de Aveiro. Em terra, os bombeiros de Ílhavo e o INEM ainda tentaram reanimar José Silva, mas sem sucesso. Alexandre foi levado para o hospital de Aveiro e teve alta durante a tarde. “Tinha-lhe pedido para não ir pescar. Perdi o meu irmão e quase perdia o meu filho”, afirmou Irene Silva, irmã da vítima mortal. “O meu filho está muito chocado. Deu a mão ao tio, mas não teve força”, acrescentou.
Às 12h45, na Figueira da Foz, Carlos Novo estava a regressar a terra depois de uma manhã de pesca. Sem que os colegas se apercebessem, caiu ao mar. “Quando estão no mar são como nossos filhos e é muito complicado quando vemos um desaparecer”, disse José Festas, presidente da Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar. “O mestre está destroçado e vai regressar às Caxinas porque não consegue estar mais no mar”, rematou.