PENSÕES DE SOBREVIVÊNCIA PODERÃO PERDER MENOS DE 10%

Secretário de Estado Hélder Rosalino admite ajustamentos (Foto Marilene Alves)
Secretário de Estado Hélder Rosalino admite ajustamentos (Foto Marilene Alves)
Secretário de Estado Hélder Rosalino admite ajustamentos (Foto Marilene Alves)
Secretário de Estado Hélder Rosalino admite ajustamentos (Foto Marilene Alves)

O Governo pondera mudar a fórmula de cálculo das pensões na Caixa Geral de Aposentações para que os salários em 31 de dezembro de 2015 sejam atualizados em função da inflação, tal como acontecia até final de 2012, e não estejam indexados aos aumentos salariais, como acontece desde janeiro deste ano.
A avançar, a medida pode significar cortes menores nas pensões dos funcionários públicos que se reformarem em 2014. O Governo estuda ainda um recuo na revisão da tabela que iria aproximar os salários do público com os valores mais baixos praticados no setor privado. A solução passa por manter os cortes anuais nos ordenados, renovando-os ano após ano.
O secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, que ontem se reuniu com os sindicatos, terá ainda admitido, no âmbito da convergência das pensões, que iria tentar que o corte médio na reforma de sobrevivência seja inferior a 10%. Isto porque na CGA a pensão paga aos viúvos representa 50% da pensão do cônjuge falecido, quando na Segurança Social a pensão de sobrevivência corresponde a 60%.