PENA SUSPENSA PARA GNR QUE MATOU ADOLESCENTE

gnrPena suspensa de 4 anos para o militar da GNR que tinha sido condenado na 1ª instância a 9 anos de cadeia, por matar um jovem durante uma perseguição, após um assalto.
O militar da GNR recorreu da decisão do Tribunal de Loures e esta quinta-feira, o Tribunal da Relação deu conta que o arguido foi absolvido do crime de homicídio simples, com dolo eventual, mas foi condenado a uma pena de quatro anos de prisão por homicídio simples com negligência grosseira, suspensa na sua execução por igual período.
A Relação reduziu-lhe ainda a indeminização de 80 mil para 45 mil euros.
A sentença surge após recurso da defesa do arguido à decisão do Tribunal Criminal de Loures que condenara Hugo Ernano, em outubro de 2013, a nove anos de prisão por homicídio simples, com dolo eventual, o que é punível entre oito e 16 anos de prisão e ao pagamento de uma indemnização de 80 mil euros à família do menor.
Os factos passaram-se em 11 de agosto de 2008, quando o jovem de 13 anos foi atingido a tiro pelo arguido durante uma perseguição policial a uma carrinha após o assalto a uma vacaria, em Santo Antão do Tojal, concelho de Loures.
Na carrinha seguiam além do menor, dois homens, Um deles Sandro Lourenço, o pai da criança, que estava evadido do Centro Prisional de Alcoentre e que foi condenado a dois anos e 10 meses de prisão efetiva pelos crimes de resistência e desobediência, prestação de falsas declarações e de coação sobre funcionários.