PEGO NEGRO FICA NO PORTO MAS PARECE SER NO “FIM DO MUNDO”

LusaPorto 18 jan (Lusa) — O aglomerado de casas degradadas de Pego Negro, para o qual a Câmara do Porto quer uma solução em abril, fica escondido numa encosta rural de Campanhã, onde uma bebé de três meses dorme num quarto preto pela humidade.

A mais nova residente das habitações privadas é o centro das preocupações da avó, Mónica Gomes, viúva de 41 anos, 12 a viver no Pego Negro com cinco filhos, num T2 de 250 euros cujas paredes “até cogumelos têm”.

“A gente vive no fim do mundo. Judas não passou aqui. É ratos, é cobras, é tudo. É uma miséria. Já chamei os bombeiros e a Proteção Civil. A Proteção de Menores já mandou um relatório à Câmara a dizer que a minha neta não pode morar aqui”, descreve.