Passos Coelho garantiu ontem que o rácio da dívida pública vai baixar até ao final do ano, diminuindo de 132 por cento para 122% do Produto Interno Bruto (PIB). “Os portugueses percebem que sem pagarmos as dívidas não temos futuro, a não ser pedir mais dinheiro emprestado”, sublinhou o primeiro-ministro.
Passos Coelho, que discursava na apresentação da candidatura de Pedro Pinto à Câmara de Sintra, detalhou que a redução da dívida se prende com um pagamento previsto para setembro, e que remonta ao Governo de António Guterres. No entanto, uma parte desta dívida ainda teve de ser adiada para 2015.
O primeiro-ministro socorreu-se dos dados da execução orçamental, divulgados sexta-feira, para mostrar que o “Estado está a gastar menos”. Todavia, sublinhou, “há uma parte da despesa que tem aumentado, a dos subsídios de desemprego”. Trata-se de uma despesa que “funciona como uma espécie de amortecedor para as pessoas não ficarem para trás”, disse.
O primeiro-ministro mostrou-se confiante e acredita que a “breve prazo teremos novamente uma trajetória da nossa dívida pública virtuosa”. Para Passos Coelho, o Governo está “cada vez mais próximo de concretizar o sonho de tirar o País desta assistência económica”.
Na cerimónia da apresentação da candidatura de Pedro Pinto a Sintra, estiveram também Marques Mendes, Maria Luís Albuquerque, Marcelo Rebelo de Sousa e Morais Sarmento.