PASSOS E SEGURO REUNIÃO EM SÃO BENTO

(Foto de arquivo)
(Foto de arquivo)
(Foto de arquivo)

No final do encontro na residência oficial do 1º ministro em São Bento, a convite de Pedro Passos Coelho, o secretário-geral do PS afirmou não ter falado com o chefe do governo PSD/CDS, de nomes nem do perfil do próximo comissário europeu, mas da pasta que lhe poderá ser atribuída.
No final de um encontro de cerca de uma hora e meia com Pedro Passos Coelho, António José Seguro adiantou que houve “convergência” quanto às pastas que são mais desejáveis para Portugal, que se escusou a enunciar, alegando que se tratou duma primeira reunião que teve com o primeiro-ministro, sobre o próximo comissário europeu a indicar por Portugal e “seguir-se-ão com certeza contactos” entre os dois, mas “não ficou marcada nenhuma reunião”.
Aos jornalistas, Seguro limitou-se a dizer que “Falámos da agenda europeia, da importância para Portugal de termos uma pasta da Comissão Europeia que seja importante, mas da nossa conversa não constou a abordagem de nenhum nome, nem sequer de nenhum perfil”.
De acordo com o secretário-geral do PS, neste encontro foram elencados dois universos das pastas consideradas desejáveis e não desejáveis para Portugal, indicando que há uma convergência quanto a esse conjunto de pastas, mas também não lhe parece que seja difícil ter chegado a essa convergência”, antevendo que se sigam contactos que aprofundem esta primeira reunião.
O secretário-geral do PS enquadrou o processo de indicação do comissário europeu referindo que “o primeiro-ministro vai ter de, na altura própria, conversar com o futuro presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker”, que “vai ser votado no próximo dia 15 de julho no Parlamento Europeu e vai ter umas semanas largas para proceder a consultas”.
António José Seguro considerou ainda muito positivo que o primeiro-ministro tenha querido saber qual a posição do PS sobre esta matéria e declarou-se “satisfeito com a reunião” de terça-feira.
O líder do PS concluiu que este é um processo que se iniciou agora, um processo de consulta ao PS, que o Partido Socialista tinha reivindicado e quando o primeiro-ministro entender, voltará de novo a solicitar o contributo do PS, e se o PS não for suscitado a dar esse contributo, tomará ele próprio a iniciativa.