PASSOS DIZ AO PARLAMENTO QUE CPPC NÃO ESTAVA CRIADO QUANDO ENTREGOU REGISTO DE INTERESSES

LusaLisboa, 08 out (Lusa) – O primeiro-ministro respondeu ao parlamento que não declarou no registo de interesses de deputado a sua atividade no Centro Português para a Cooperação porque à data de entrega desse documento aquela organização não estava constituída.

Numa carta datada de 7 de outubro, avançada pelo Expresso online e à qual a Lusa também teve acesso, Pedro Passos Coelho responde à deliberação proposta pelo PCP e aprovada pela Assembleia da República na sexta-feira, pedindo-lhe que esclarecesse porque é que, quando foi deputado, na VII Legislatura (1995-1999), não incluiu no seu registo de interesses a atividade que desenvolveu na organização não-governamental Centro Português para a Cooperação (CPPC) e os respetivos montantes, condições e formas de pagamento das despesas de representação.

Relativamente aos montantes recebidos do CPC, o primeiro-ministro diz que já esclareceu “de forma cabal a Assembleia da República quanto à natureza não remunerada da função” e que explicou “que quaisquer montantes” por si recebidos “foram a título de reembolso de despesas realizadas ao serviço daquela instituição (v.g., deslocações ou refeições de trabalho)”.