PASSOS DEFENDE QUE NÃO SE DEVE REAGIR EM FUNÇÃO DE CASOS JUDICIAIS CONCRETOS

LusaLisboa, 28 nov (Lusa) — O primeiro-ministro defendeu hoje que não se deve reagir em função de casos judiciais concretos, dizendo que apontou a criminalização do enriquecimento ilícito como um exemplo do que já foi tentado para combater a corrupção.

À entrada para a 3.ª reunião do Conselho Nacional para o Empreendedorismo e Inovação, em Lisboa, Passos Coelho foi questionado pelos jornalistas se, na entrevista que deu na quinta-feira à RTP, tinha falado sobre o enriquecimento ilícito a propósito da detenção do ex-primeiro-ministro José Sócrates, que se encontra em prisão preventiva.

“Nós não devemos reagir em função de casos concretos, seja esse que mencionou, seja qualquer outro, não temos de ir à pressa fazer ajustamentos para responder a qualquer dúvida que um caso particular nos suscite”, respondeu Passos Coelho, salientando que não foi o Governo que, no passado, tomou qualquer iniciativa sobre enriquecimento ilícito, mas sim os partidos no parlamento.