O primeiro-ministro acredita que as relações entre Portugal e os países árabes têm uma grande margem para crescer e se aprofundar, nomeadamente no que a contactos comerciais e económicos diz respeito.
As palavras são de Pedro Passos Coelho na abertura do II Fórum Económico entre Portugal e Países-Árabes, numa sessão em que o 1º ministro garantiu ainda que o governo tem levado a cabo um esforço diplomático e negocial intenso com os parceiros árabes de forma a reforçar o enquadramento normativo entre ambos os países e assim favorecer a dinamização das relações económicas e comerciais.
Passos Coelho lembrou ainda que os países árabes são responsáveis por sensivelmente 5% do comércio mundial, mas o total das nossas exportações e importações representa apenas ainda cerca de metade desse valor. Por isso, o 1º ministro acredita que as nossas relações têm ainda uma grande margem para crescimento e aprofundamento.
O primeiro-ministro reforçou perante os presentes a importância de haver um trabalho em conjunto sobre matérias de energia, advogando que Portugal, em conjunto com Espanha, “tem vindo a promover as potencialidades da Península Ibérica como uma solução alternativa para o fornecimento de gás e eletricidade à Europa, aumentando a diversidade das fontes, reforçando a segurança do abastecimento e contribuindo para um verdadeiro mercado interno” de energia.
Os países árabes seriam assim, não só fornecedores de gás a Portugal, Espanha ou Itália, como tradicionalmente tem acontecido, mas sim a todos os 28 Estados-membros da União.
Passos Coelho disse ainda aos presentes que os países árabes “podem contar com Portugal para a promoção” de interesses comuns em “fóruns internacionais, europeus ou lusófonos”.